Everyone Thinks that I like Him - Capítulo 74 - Extra

Ye Zhou ficou encantado. Pegou sua carteira de identificação: “Obrigado, irmão”.

“Onde está planejando ir essa noite? Devo ajudá-lo a reservar um quarto?”

Ye Zhou se despediu apressadamente de Shang Jin e desligou o telefone. Olhou para o texto que o outro havia mandado: “Estou voltando para a Cidade A”.

“Nosso voo não é para amanhã?”

“Shang Jin acabou de comprar uma passagem para essa noite”.

Ye Heng sentou-se ao lado de Ye Zhou, pediu uma xícara de chocolate quente e maravilhou-se: “Ele tem medo de que você seja injustiçado”.

O menino mexeu o café com uma colher pequena: “Havia muito tempo que eu esperava por isso. Na verdade, não estou realmente triste, de qualquer maneira”.

“Realmente não encontrou Shang Jin porque se sentir chateado?”

“Como pode ser isso?”, se Ye Heng conhecesse a malfadada história de seu relacionamento, nunca faria tal pergunta. Se não fosse sincero, mesmo que fosse espancado até a morte, não estaria disposto a encontrar seu inimigo para colocar isso em uma encenação.

“Vou levá-lo ao aeroporto daqui a pouco”. O garçom trouxe o chocolate quente. Tomando um gole, continuou: “Agora, eu também não quero mais me incomodar em voltar”.

“Porque não dá uma volta comigo? De qualquer forma, voltar para casa agora é apenas pedir para mais abuso”.

Ye Heng suspirou: “Não sou o mesmo que você”.

Ye Zhou disse amargamente: “Oh, isso é verdade! Você é o orgulho dos pais”.

O homem sorriu e balançou a cabeça. Não estava me referindo à atitude com relação a eles, mas aos seus sentimentos.

“Embora nossos pais pareçam ser bons para mim é só porque posso satisfazer sua vaidade. Veja, uma vez que a imagem que eles mantêm é manchada, imediatamente viram o rosto. O que querem é apenas deixar a luz brilhar em seus rostos, sobre as quais as pessoas possam falar. Claro, agora que estão velhos, muitas coisas podem ver, mas não podem desnudar, mantendo a harmonia na superfície. Na verdade, desde que saí de casa, nunca mais pensei em voltar”.

Ye Heng, naquela época em que estava fazendo suas escolhas, queria escolher estudar línguas, mas a Mãe Ye o fez preencher o curso de finanças. Porque ela mesma não conseguiu entrar nessa área quando era jovem, desperdiçou toda sua vida sendo professora depois que se casou com seu pai. Quando teve filhos, ela começou a impor a eles o que não tinha realizado, esperando que suas crianças pudessem alcançar seus ideais. Ye Heng queria resistir, mas viu o irmão mais novo escrevendo suas tarefas na sala de estudos. A princípio se sentindo um pouco culpado em direção a Ye Zhou, temia que a Mãe Ye forçasse essas coisas ao irmão mais novo, então ele concordou.

Quem diria que quando chegasse a hora, esse irmão mais novo preenchesse voluntariamente o curso de finanças. Mas agora, já tinha se passado o tempo. Afinal, uma base econômica decide a superestrutura. Ser capaz de agarrar o lado econômico, tinha o poder absoluto de decidir e seria mais difícil de seus pais intervirem em qualquer um de seus assuntos.

Ye Zhou levantou a cabeça e olhou para o irmão com espanto. Foi a primeira vez que ouviu o irmão falar tanto. Deve-se saber que em seu crescimento, sempre o invejava por ser o tesouro nas palmas de seus pais. Não esperava que Ye Heng tivesse um sentimento com relação aos seus pais que não parecia tão profundo.

“Coisas como emoções são mais conhecidas pela pessoa que a experimenta”. Ye Heng olhou para a neve flutuando do lado de fora da janela e se inclinou no banco: “Mas, ainda quero te dizer que se eles concordam ou não, os dias a seguir serão sempre seus”.

O ponto mais importante Ye Heng não disse, nos programas e entrevistas de TV, sempre disseram que perseverar até o fim moveria os corações mais inflexíveis, só que a vida não era um programa. O que Ye Zhou queria eram sentimentos, mas seus pais só queriam benefícios. Tendo sentimentos para trocar por benefícios estava simplesmente manchando a sinceridade dele.

As duas mãos de Ye Zhou apoiaram seu queixo. Ele olhou para o irmão: “De repente sinto que é muito bom ter um irmão mais velho”.

Ye Heng se assustou por um momento, depois estendeu a mão e acenou para a testa do outro: “Finalmente descobriu”.

O menino riu: “Descobri não tem muito tempo”.

Quando chegou a hora, Ye Heng enviou Ye Zhou para o aeroporto.

Ao voltar para a Cidade A novamente, Ye Zhou teve uma sensação de irrealidade. Tinha acabado de discutir com sua família esta tarde e, em um piscar de olhos, voltou para seu lugar familiar.

“Ye Zhou”.

Não tinha visto essa pessoa por uma semana, porém sentiu que estavam separados há muito tempo. Correu para Shang Jin e parou a meio metro dele: “Eu…”

Shang Jin franziu a testa e gentilmente tocou seu rosto com a mão.

O rosto de Ye Zhou estava um pouco entorpecido pelo vento frio lá fora, mesmo sendo tocado por Shang Jin não sentiu muito. Olhando para a expressão de seu amante, segurou a intenção de contar qualquer coisa. Encolheu o pescoço e disse: “Vamos voltar primeiro”.

Havia poucas pessoas fora do aeroporto à noite. Shang Jin puxou Ye Zhou pela mão e o conduziu até o estacionamento. Quando entraram no carro, Shang Jin beliscou o queixo de Ye Zhou novamente e usou a luz do carro para verificar a bochecha dele.

“Não foi nada, vai ficar bem amanhã. Minha mãe me bateu muito de repente, eu não esperava isso. Caso contrário, definitivamente me esquivaria. Acha que sou bobo o suficiente para deixar que as pessoas me batam?”

“Você sendo bobo?”, Shang Jin beijou o rosto frio de Ye Zhou, prendeu o cinto de segurança, ligando o carro: “Ouvi o Grande Irmão Ye dizer que você saiu quando sua mãe estava tendo uma crise de nervos. Agora, me responda se é bobo ou não. tem que prestar atenção à estratégia ao fazer as coisas. Às vezes, é muito inteligente, outras vezes, é estúpido até a morte”.

Ye Zhou sussurrou: “Meu irmão realmente me delatou”.

Shang Jin bufou. Ficou claro que Ye Heng não suportava repreender Ye Zhou, então disse essas coisas a Shang Jin.

Voltando para o apartamento, Ye Zhou viu que não havia sinais de que Shang Jin havia saído: “Você não foi para casa?”

De costas para ele, Shang Jin colocou ovos na panela, casualmente dizendo: “Esta também é minha casa”.

O coração de Ye Zhou, repentinamente, ficou vagando.

No dia seguinte, o menino foi acordado por vozes no telefone. Virou e ouviu Shang Jin sussurrando. Quando o outro desligou, ele perguntou: “Quem era?”

“Meu pai disse para almoçarmos juntos ao meio dia”, Shang Jin vestiu um suéter, olhou para a hora e disse: “O Grande Irmão chegará ao aeroporto às três da tarde”.

“Sim, vamos buscá-lo depois do almoço”.

Quando Shang Jin pegou suas coisas, lembrou-se de algo: “Seu irmão já tem 30 anos, certo? Porque não tem uma namorada?”

“Também acho estranho. Afinal, não só é talentoso como também é bonito. Como pode estar na Cidade A por tanto tempo e ainda assim eu nunca o vi andando com uma mulher?”, comparando-se com Ye Heng, Ye Zhou foi um pouco mais rápido.”

“Pergunte a ele quando o vir. Levante-se rapidamente”.

Claro, não poderia haver atrasos na primeira vez que passassem o Ano Novo na casa de Shang Jin. Ye Zhou levou frutas e leite para a visita.

“Tio, tia, Feliz Ano Novo”.

“Feliz Ano Novo”.

“Irmão Zhou-zhou, Feliz Ano Novo”, Shang Youyou veio correndo, saltando e pulando, e segurou a perna de Ye Zhou, sorrindo para ele com a cabeça levantada.

Shang Jin pegou as coisas das mãos dele e Ye Zhou conseguiu pegar a menina no colo: “Princesinha, Feliz Ano Novo”, depois, ele tirou um envelope vermelho do bolso, dizendo: “Isso é para você, desejamos que o Ano Novo da nossa princesa seja saudável e seguro”.

Shang Youyou pegou diretamente de suas mãos: “Obrigada, Irmão Zhou-zhou”.

Depois que brincar com a menina por um tempo ela foi levada por Qin Fei. Antes de sair, a mulher também deu a Ye Zhou um envelope vermelho. Isso fez com que ele se sentisse um pouco envergonhado. Já estava tão crescido, como se atrevia a aceitar um envelope vermelho? Pelo contrário, Shang Jin calmamente disse: “Apenas aceite”.

“Sei sobre o assunto da sua família”, Shang Qingping largou o jornal e olhou para Ye Zhou: “Às vezes, os pais precisam de tempo para se ajustar”.

Ye Zhou assentiu, mas não verdade não colocou essa esperança em seu coração. Mesmo depois de tantos anos, seria difícil mudar as ideias arraigadas de seus pais. Assim como, nesses vinte anos, eles ainda achavam que posições em rankings eram muito importantes.

(*arraigadas: enraizadas)

“Não há nada de errado em ser expulso”, o jornal foi colocado no centro da mesa: “Como filho da Família Shang, quando terminar sua pós-graduação, pode continuar estudando se quiser. Ou se não quiser estudar, pode entrar nos negócios da família—”

Shang Jin interrompeu seu pai: “Não organize nossas vidas por nós”.

Shang Qingping disse timidamente: “Estou apenas oferecendo um caminho, só isso. Além disso, se meu filho não assumir minha empresa, para quem seria encaminhada?”

O jovem não queria começar nenhuma disputa durante o Ano Novo. A saúde de seu pai agora estava muito boa. O fato de renunciar aos negócios da família só aconteceria depois de uns vinte anos.

As poucas pessoas sentaram-se juntas e conversaram sobre assuntos atuais. Às 11h30, Qin Fei os chamou para almoçar.

Como aquela que gostava excepcionalmente de Ye Zhou, Shang Youyou insistiu em sentar-se ao lado dele, enquanto Shang Jin sentou-se do outro lado. Os dois meninos atenderam à princesinha, pegando os pratos para ela.

Embora Ye Zhou não conseguisse se concentrar em comer por estar alimentando Youyou, seu humor estava muito melhor do que antes.

Após o almoço, percebeu que ainda faltava um tempo até que seu irmão chegasse à Cidade A, assim sentou-se em um canto da sala e acompanhou a menina para brincar com os brinquedos dela. Um tablet ao lado deles estava passando o filme de animação favorito de Shang Youyou.

No meio do filme, a menina de repente se levantou e virou a cabeça ao redor da sala, procurando algo. Correu para o vaso de flores na frente da porta, ajoelhou-se e colheu uma flor. Então, com a mãozinha atrás das costas, caminhou timidamente até Ye Zhou e riu com a cabeça baixa.

Ye Zhou não estava claro do que estava acontecendo.

Shang Jin e seu pai, sentados no sofá, foram atraídos pelas ações dela.

A menina tirou a mão e estendeu a flor: “Irmão Zhou-zhou, pode se casar com Youyou mais tarde?”

Ye Zhou ficou um pouco perplexo.

Os rostos de pai e filho escureceram simultaneamente.

Uma marcha nupcial começou a tocar no filme. Ye Zhou olhou para o conteúdo que aparecia e instantaneamente entendeu: “Esta é a primeira vez que me pediram em casamento. Estou muito feliz”.

O sorriso florescente de Youyou se tornou ainda mais brilhante.

“Mas isso não está certo”. Shang Jin caminhou atrás de Ye Zhou, olhando para ele sentado no chão. Abaixou-se e segurou a mão esquerda de Ye Zhou, rapidamente colocou algo ali e voltou ao seu lugar original.

Shang Youyou franziu a testa e disse: “Eu não posso ser uma família com o Irmão Zhou-zhou. Só casando podemos ser uma família”.

Shang Jin se agachou para ela e disse: “Quem disse? Seu Irmão Zhou-zhou é minha família e Youyou também é minha família. Assim, Youyou e Zhou-zhou já são uma família, não há necessidade de mais nada”.

A princesinha sempre sentiu que estava sendo enganada, mas não conseguia encontrar maneiras de refutar. Ela olhou para Ye Zhou para confirmar: “É isso mesmo?”

Neste momento, a outra parte já estava com o cérebro escaldado pelo calor em seu dedo anelar. A menina o chamou novamente para que ele pudesse voltar aos seus sentidos. Fingiu estar calmo: “Claro, nós já somos uma família”.

Só então Shang Youyou cedeu.

Shang Jin tocou a cabeça da irmã e disse para Ye Zhou: “O Grande Irmão deve chegar em breve. Vamos para o aeroporto”.

Ye Zhou nem olhou para a hora e freneticamente foi para a entrada para trocar seus sapatos.

Shang Jin seguiu atrás dele e se despediu de Shang Qingping. Os dois saíram juntos e quase não haviam pessoas na rua tranquila.

Estando um passo atrás, Ye Zhou olhou para as costas de Shang Jin, pensando em dizer algo. No entanto, Shang Jin era mesmo Shang Jin: ninguém poderia estar tão calmo como ele.

Passando pela luz fraca da rua, ainda podia ver a luz brilhando em seu dedo anelar. Ye Zhou deu uma olhada no outro inabalável, não resistiu e o chutou.

A calça cinza do outro foi imediatamente marcada por uma pegada.

Shang Jin não teve escolha a não ser se virar e dizer: “Não use violência”.

Ye Zhou colocou a mão na frente dele e apontou amargamente para o item extra em seu dedo, pedindo uma explicação.

“Na verdade, queria dar a você ontem”, Shang Jin o levava pela mão para o estacionamento: “Ye Zhou, apenas monte um lar comigo. Somos os donos das nossas vidas e ninguém vai nos expulsar de nosso lar”.

Assim que a frase saiu, Ye Zhou só sentiu milhares de emoções fervendo em seu coração. Ele moveu seus dedos, fazendo com que se entrelaçassem: “Quando comprou o anel?”

“Ontem”.

Ye Zhou baixou a cabeça e seus lábios se curvaram levemente. Foi expulso de casa ontem e hoje Shang Jin o propunha criarem um lar.

Ao crescerem, talvez ambas as pessoas tenham sido tratadas injustamente, reclamando de terem sido injustiçadas. Hoje, Ye Zhou ficou subitamente feliz por ter sofrido essas injustiças: como o doce morango depois do limão, a doçura foi até o fundo de seu coração.

Ye Zhou disse suavemente: “Obrigado”.

Shang Jin resmungou: “Mude isso”.

“Eu te amo”.

“Eu te amo, também”.

—FIM—

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Notas finais desta Humilde Eu Tradutora PtBr

Bem, cultivadores

Agradeço por chegar ao final desta leitura e também por comentar nos capítulos.

Fico imensamente feliz com o retorno dado pelos leitores.

Não deixe de ler as outras obras aqui no meu site. Mais uma vez, obrigada de coração.

Até a próxima, Sorte e sucesso

(mãos em concha/ saudação)