Hei! He is trying to kill me! - Capítulo 3
“LingFeng”.
Uma voz profunda chamou gentilmente. Virando-se, ele ficou cara a cara com o sorriso brilhante de DongHe.
“Bom dia”.
“Er… bom dia…”
Embora tenha respondido um tanto sem brilho, DongHe continuou a sorrir alegremente enquanto entregava uma sacola. LingFeng hesitou por um breve momento antes de aceitar e o sorriso do outro menino aumentou.
Desde a semana passada, DongHe tem trazido o café da manhã de LingFeng. No início, era recusado – em parte por temer que tivesse sido envenenado – mas o menino continuou insistindo.
O evento foi mais ou menos assim:
LingFeng: “Er… já comi, mas obrigado”.
DongHe: “Então… trouxe almoço para você”.
LingFeng: “Hum… que tal você comer em vez disso? Não acho que comeu hoje”.
DongHe: “Fico extasiado ao ver que se importa comigo, mas já comi antes de vir para a escola, então você deveria comer”.
LingFeng: “Não, não, como poderia tirar proveito do seu dinheiro suado? Por favor, você come–”
DongHe: “Não, não eu—”
Professor Bai: “Vocês dois comerão! A aula está começando. Da próxima vez que os dois quiserem fazer uma demonstração pública de afeto, façam isso fora da classe!”
LingFeng: Não-não é isso o que está pensando!
DongHe: É exatamente isso o que está pensando!
Trazendo de volta ao presente, LingFeng estava em aula e o professor disse a todos para que procurassem um parceiro para praticarem os exercícios. Imediatamente começou a procurar um bom par; em sua mente, qualquer pessoa que NÃO se chamasse DongHe era um bom par.
Vendo um colega de classe solitário parado no canto, ele se apressou: “Olá? Quer ser meu parceiro?”, sorriu ele estendendo sua mão.
“Assim vai ser bom e—”
O colega começou a estender a mão, provavelmente para apertar a mão de LingFeng a sua frente, mas de repente puxou de volta para trás e abraçou contra o peito dizendo: “Ruim! Assim vai ser muito ruim!”
Olhou para LingFeng com olhos cautelosos. Agiu como se a mão do outro não fosse uma mão comum, mas um gatilho de resultaria em sua morte.
“Hun?”, LingFeng ficou surpreso: “Ruim? Por Que?”
“Bem… parece que você já tem um parceiro…”, o menino sorriu ironicamente.
“Do que está falando? Como assim eu tenho um parceiro?”
Um braço foi pendurado no pescoço de LingFeng e permaneceu lá. Um rosto bonito, com sobrancelhas pontudas, olhos castanhos claros e uma mandíbula proeminente, apareceu a apenas três centímetros do rosto dele.
“Sem parceiro? LingFeng, você é tão cruel. Como pode me jogar fora desse jeito?”
Uma respiração quente fluiu no ouvido do menino, fazendo-o estremecer. Soltando-se do aperto de DongHe, ele o empurrou: “Não fale tão perto assim de mim!”
“Por que não?”, o menino sorriu, seu rosto se aproximando cada vez mais.
“Eu não gosto disso!”
“Mas eu gosto”.
“…”
“Você está bravo?”. O sorriso de DongHe foi substituído por uma carranca cheia de ansiedade: “Não fique bravo, não vou fazer isso de novo”.
“Humph!”
“LingFeng”, o menino segurou levemente sua mão e trouxe em direção ao seu peito: “Sinto muito, não fique com raiva. Se estiver bravo, vai doer aqui”.
O menino olhou para aquelas mãos grandes envolvendo as suas e olhou para o peito bem definido. Glup! Do nada, uma bola de vôlei perdida disparou em direção ao dois e acertou DongHe no peito, bem onde a mão de LingFeng estava sendo segurada.
“LingFeng”, DongHe rapidamente soprou a mão e acariciou com o polegar: “Você está machucado?”
“Estou bem”, o outro respondeu estupidamente.
“LingFeng! DongHe!”, Professor Bai apareceu com olhos escuros: “Eu já não disse que essas suas demonstrações de afeto são proibidas em aula?”
“Professor”, disse DongHe com raiva: “Você poderia ter machucado ele”.
“Ora, vocês dois…”
O Professor Bai ficou tão bravo que começou a balançar o dedo para DongHe, que olhava de volta, desafiador.
De repente, o corpo de LingFeng tombou, desabando no chão, ao lado do vômito que ele soltou um pouco antes de seu colapso.
“Aaaahhh!!!”
“Ooohhhh!!!”
“Oh, meu Deus!”
“LingFeng, o que há de errado?”
Uma comoção estourou. Ofegante, o menino disse com dificuldades: “Meu-meu estômago dói…”
Professor Bai deu um passo a frente: “Alguém pode levá-lo para a enfermaria?”, mas quando se virou o que viu o fez suspirar exasperado.
DongHe carregava LingFeng nos braços e corria para a enfermaria muito antes de suas palavras.
“Um médico!”, ele chutou abrindo a porta: “Um médico! Por favor, me ajudem, rápido!”
O médico rapidamente o guiou para uma cama e fez sinal para que soltasse LingFeng: “Deixe comigo. Vá para sua aula”.
DongHe olhou para o rosto pálido de LingFeng. Apesar de saber que chegar atrasado para a próxima aula resultaria em uma redução em suas notas, seus pés estavam firmemente colados ao chão.
O médico, ao ver o quão preocupado estava, suavizou a voz: “Não se preocupe, apenas vá. Eu cuidarei dele. Se ele acordar e ouvir que você teve suas notas reduzidas por causa dele, ele não vai se sentir pior?”
“Então… tudo bem”.
DongHe aceitou e começou a caminhar em direção à saída. Ao chegar na porta, olhou para LingFeng um pouco antes de fechá-la atrás de si.