My boss had wet Dreams about me everyday - Capítulo 10

Talvez seja melhor assim.

Meu chefe deve ser o único que está no comando do novo Departamento em Nova York. Trabalhado lá, certamente, dará a ele uma chance maior de se desenvolver do que ficando aqui. E eu continuarei minha vida tranquila.

Aceitei a realidade e comecei a recusar-me a sonhar. Todos esses anos, estou acostumado a viver nos sonhos de outras pessoas, agora estou resistindo à minha capacidade de fazer isso.

Não queria mais sonhar, especialmente quando era para ir para os sonhos do meu chefe. Esses sonhos só destruiriam meu humor depois de perceber a enorme diferença entre isso e a realidade.

Infelizmente não pude evitar seus sonhos de novo e de novo, assim como não conseguia fazer nada para mudar a atitude fria de meu chefe em relação a mim.

Ele achava seus sonhos nojentos? Afinal, qualquer homem normal não teria esses sonhos, certo?

Comecei a ficar acordado a noite toda, dia após dia. Mexendo no meu telefone, computador, jogando ou qualquer outra coisa, comecei a me distrair depois do jantar até as quatro horas da manhã. Então, ia dormir um pouco.

Este plano funcionou de forma espetacular, não tinha sonhado, por pelo menos, por uma semana.

Mas também há desvantagem nisso. Por não ter dormido suficiente à noite, ficava extremamente cansado durante o dia. Até mesmo meus olhos, que não são propensos a olheiras, estavam acumulando uma linha de sombra escura debaixo deles.

No final do mês é o momento de enviar um relatório para meu chefe e é impossível evitar que isso aconteça.

Assim que entrei, o supervisor da porta ao lado estava lá também. Meu chefe acenou para eu me sentar ao lado dele no sofá e esperar. Sentei-me, como indicado, ouvi suas conversas por aquele momento. Ocasionalmente, folheava o relatório de maneira entediante, já tinha até memorizado e, antes que eu percebesse, caí dormindo.

Não havia barulhos, nem sonhos, nem distrações, como se eu tivesse apenas deixado tudo para trás e avidamente entrado em uma boa e suave soneca.

Quando acordei, fiquei assustado.

Pela janela, pude ver a luz da rua bem iluminada do lado de fora, mas a cama embaixo de mim era desconhecida. Olhei ao redor e vi que era um quarto pequeno, mas as instalações eram completas e requintadas.

Saí daquela cama, coloquei meus sapatos de volta e abri a porta daquele ‘quarto’. A figura de um homem verificando documentos em sua mesa estava bem na minha frente.

Ouvindo o barulho na porta, meu chefe olhou para cima e disse baixinho: “Está acordado?”

“Sim”, finalmente lembrei que adormeci enquanto esperava no sofá. Corri para seu lado e sussurrei: “Eu sinto muito, não posso acreditar que dormi”.

“Dormiu por nove horas e trinta e quatro minutos”, meu chefe disse depois de olhar para o relógio na parede.

“Eu… sinto muito mesmo”, enfrentando as acusações dele, não sabia o que mais poderia fazer, exceto me desculpar.

“Não está dormindo bem ultimamente?”, justo quando pensei que me repreenderia duramente, surpreendentemente perguntou em um tom gentil.

“Pois é…”, meus dedos inconscientemente entrelaçados, de alguma forma triste ao ouvir sua voz.

Não entendi porque meu chefe, que claramente não queria me ver, estava sempre fazendo coisas que eu entenderia da forma errada.

Esse pensamento foi direto para meu cérebro e me estimulou a deixar escapar sem pensar: “Diretor Gu, você tem sentimentos por mim?”

Houve um silêncio na sala depois da minha imprudente pergunta. Gradualmente caí em mim; realmente queria morder minha língua depois de perceber o que tinha acabado de perguntar.

Oh, meu Deus! O que acabei de dizer?

Meu chefe ficou surpreso e demorou muito, muito tempo antes de me perguntar retoricamente: “Por que você perguntaria isso?”

Mordi meus lábios e sussurrei: “Você me levou para casa antes…”

Olhando para meu rosto envergonhado, ele riu baixinho: “Por que eu queria comer pãezinhos”.

Estava me sentindo relutante, mas perguntei novamente: “Então, por que queria que eu trouxesse seu café da manhã todos os dias?”

Inclinou sua cabeça: “Isso também é porque queria comer pãezinhos”.

Suas respostas estavam me deixando sem palavras, sentia-me tão envergonhado, mas não pude resistir: “E como explica todos aqueles sonhos que você teve comigo?”

“Sonhos? Que sonhos?”, ele parou de sorrir e olhou para meu rosto por um longo tempo.

“Aqueles sonhos que teve comigo, aquelas coisas que você faz comigo e tudo o mais. Não ouse negar! Eu te digo: tenho a habilidade de sonhar os sonhos que outras pessoas têm comigo desde que era criança”, lancei, sem pensar sobre as consequências, poderia simplesmente pedir demissão depois disso de qualquer maneira.

“Oh, sério?”, surpreendentemente depois de ouvir tudo isso, meu chefe não ficou chocado. Em vez disso, olhou para mim pensativamente, arqueou os lábios e disse lentamente: “Que coincidência: posso sonhar os sonhos de outras pessoas também. E aqueles sonhos, na verdade, são seus sonhos”.