My boss had wet Dreams about me everyday - Capítulo 9
Não é tarde demais para meu chefe ter esses desejos sexuais?
Não sei quantas vezes eu acordei dos sonhos molhados daquele homem. No final, sempre acordava chorando e depois ia lavar minha cueca.
Depois de limpar tudo, saí para pegar o metrô e ir trabalhar normalmente. Assim que entrei no escritório, pude sentir que a atmosfera do escritório estava um pouco diferente.
“O que está acontecendo? Por que todos estão apressados?”, parei uma senhora em meu caminho.
“O Chefão está aqui”, ela carregava uma pilha de documentos, os quais peguei dela e a ajudei a levá-los para sua sala. Sorrindo, ela me agradeceu: “O homem veio hoje com pressa, deve ter algo que precise discutir com o Diretor Gu. Estão os dois fechados no escritório agora”.
“Ok”, balancei a cabeça, voltando para minha mesa.
A chegada do Grande Chefe não tinha muito impacto no meu departamento e eu esperava nada mais do que um dia sem interferências. Surpreendentemente, fui chamado para a sala de conferências por volta das 10 horas.
Com os documentos que meu chefe queria que eu trouxesse comigo, bati na porta da sala e, ali dentro, só havia os dois homens. Depois que entrei, meu chefe apenas olhou para mim por um tempo antes de tirar os documentos de minhas mãos em silêncio. Após isso, o Chefão me apontou o copo vazio e acenou para que eu o abastecesse.
Obedientemente fui encher seu copo e assim que voltei e o coloquei sobre a mesa, o Chefão falou com meu chefe em um tom alto: “Está confirmado, você será transferido para Nova York. Tem seis meses para…”
Aquele grito do Chefão me tirou do transe que tinha acabado de entrar enquanto entornava todo o copo nele, encharcando suas partes privadas. Puxei um pedaço da minha camisa e tentei limpar a água sem pensar duas vezes.
Fui puxado para o lado após esfregar um pouco e entrou na minha visão o rosto gelado do meu chefe. Ele enfiou um lenço na mão do outro homem e disse com uma cara fedorenta: “Limpe-se”.
“Ora, seu…”, o Chefão ficou furioso, revirando os olhos, mas teve que se resignar em começar a limpar suas calças sozinho.
Eu sabia que estava ferrado, então fiquei ali parado em silêncio, esperando para ser repreendido, mas meu chefe se virou para mim dizendo: “Saia daqui”.
Depois de fechar a porta atrás de mim, inclinei-me contra a parede como se todas as minhas forças tivessem sido drenadas.
Sendo transferido para o exterior?
Assim, repentinamente, todas minhas memórias voltaram. Lembrei-me da sensação de abafamento quando o vi de braço dado com outra pessoa da última vez, lembrei-me da decepção quando ele teve que sair, lembrei-me do seu sorriso quando sonhei com ele pela primeira vez.
Cerrei os punhos, finalmente encarando a verdade que eu não me atrevia tocar ou acreditar.
Meus sentimentos por meu chefe são mais do que uma pequena paixão?
Sempre pensei que separava a realidade do sonho claramente. Quando era criança, muitas vezes não conseguia distinguir. Tive inúmeros problemas com meu melhor amigo sobre isso. Mais tarde, conforme fui crescendo, fui capaz de fazer distinção.
Realidade é realidade, sonho é sonho.
Mas desta vez, desde quando eu não poderia dizer quando é sonho e quando é realidade?
Desci as escadas e, durante todo o expediente daquele dia, não vi mais o meu chefe. E foi nesse dia que todas as minhas interações com ele foram interrompidas.
Um dia após a visita do Grande Chefe, foi a secretária quem recebeu os pães que eu trouxe e, educadamente, mencionou que não precisaria mais trazê-los para ele.
Recebi seu olhar simpático com um sorriso falso, mas ela devolveu com um rosto lacrimejante. Logo depois, em toda a empresa espalhou-se a notícia de que eu tinha rompido com meu chefe.
Sou tão inocente. Nós nem mesmo temos um relacionamento para começar. Vocês são tão cheios de merda.