My Home is not a Magical Creature Farm - Capítulo 27 - Proprietário
Os gritos do três pararam.
Por um momento, a casa ficou silenciosa que até a respiração das pessoas poderia claramente ser distinguida. Do lado de fora da janela, um corvo da floresta catou duas vezes, como se estivesse rindo de toda essa baboseira.
Augusto estava cético: “Que provas você tem?”
O esqueleto ergueu a mão esquerda e o dedo médio.
O mago ficou furioso: “Como se atreve a fazer gestos tão obscenos? Acredite ou não, eu posso cortar sua mão!”
Kyfayar puxou a manga do outro e sussurrou: “É um anel. Um anel”
O esqueleto possuía um anel de ouro no dedo médio da mão esquerda com um escudo em forma de emblema nele. Também apontou para a porta. Kyfayar e Quentina correram e descobriram que o mesmo emblema estava pintado na porta, como uma espécie de emblema de família aristocrática. Eles não tinham notado nada disto.
“Pode ser mesmo o dono…”, depois de ouvir o relato da vampira, Augusto suspirou.
O rosto do esqueleto não mostrava sinais de alegria ou de raiva, mas Augusto adivinhou que provavelmente estava infeliz.
“Absurdo, se eu não sou o dono, por que estaria nesta casa?”
“Não somos os donos e também estamos aqui”
O esqueleto não tinha o que dizer.
Quentina saiu apressadamente para fazer um retorno: “Sr. Dono-daqui, não se importe com as palavras dele. Está doente, está confuso e não mede suas palavras”
Augusto olhou para ela: “Você é que é doente!”
Ela levantou a mão por cima da cabeça ele, empurrou-o de volta para a cama e disse ao esqueleto com um sorriso: “Ouça, ele está falando bobagens”
“Oh, este cavalheiro está doente?”
“Sim, ele caiu na água do rio. Como resultado, pegou um resfriado”
“Que pena”, o outro disse com pesar: “Estão aqui de férias, ninguém pode se divertir quando está doente. Temos que encontrar uma maneira de curar você”
Os olhos de Kyfayar brilharam: “Tem remédios para resfriado em casa?”
“Não”, o esqueleto respondeu decisivamente.
“Então porque faria tal observação?”
“Expressando minha preocupação. É apenas uma etiqueta social. Não se importe”
“Ah, sim…”, Kyfayar murmurou.
“Acho que deve haver muitas ervas crescendo na floresta, não tem?”, disse o esqueleto: “Esse cheiro nojento flutua direto para o porão, posso até mesmo senti-lo durante meu sono. Devido a isso, pedi especialmente as pessoas da agência para empilhar entulhos na entrada do porão, mas foi totalmente inútil”
Quentina franziu a testa: “Você não tem nariz. Como pode sentir o cheiro das ervas?”
“Que grossa. Como pode apontar os defeitos das outras pessoas?”, o esqueleto cobriu seu peito.
Augusto lutou para sair do coberto: “Essas ervas são tão ruins que até o esqueleto sabe que são nojentas. Eu não quero beber isso novamente”
“O senhorio acabou de dizer que cheiram mal. Só porque cheiram mal, não significa que não são efetivas”, Quentina defendeu suas ervas.
“Estas cheiram mal e têm gosto ruim. Posso morrer mais rápido se beber!”
“Não beba então. Cure você mesmo com seu sistema imunológico fraco”
O esqueleto disse: “Você ainda precisa beber o remédio, um pequeno resfriado pode se transformar em uma doença grave. Tive uma gripe que se desenvolveu em pneumonia e morri. A medicina não era desenvolvida naquela época”
A casa ficou em silêncio.
Por que trazer à tona um assunto tão pesado, Augusto pensou. Eu até que estava de bom humor, mas agora estou deprimido! Você realmente não foi enviado pelo Deus da Morte? Oh, sabia que não deveria ter vindo para essas férias no inferno! O mago suspeitou que ele disse aquilo de proposito para destruir seu humor.
“Vamos mudar de assunto”, o proprietário notou o emaranhado no coração das pessoas e falou alegremente.
Todos acenaram com a cabeça e disseram que ‘sim’.
“Apenas me chamem de Leopold. Como podem ver, sou o dono desta casa, das terras nos arredores antes e, claro, depois de morrer. Eu não pedi seus nomes ainda”
Os três informaram seus nomes.
Leopold ficou surpreso: “Oh… famosos no Condado de Dongqing?… oh, não, não… ouvi esse nome de família. Descendente arrivistas dos Holligers da Nova Classe Alta?”
(*arrivista: pessoa ambiciosa e que quer ter bom êxito a todo custo)
Kyfayar e Quentina olharam sorridentes para Augusto. Sabiam que a família dele costumava ser muito rica – e ainda era – mas foi a primeira vez que eles ouviram alguém usar a palavra ‘arrivista’ para ele.
“O que estão olhando?”, o mago exclamou: “Quem no mundo tem dinheiro no começo? Deve haver um processo de acumulação de riqueza. Não importa a época, pessoas ricas antes foram pessoas comuns. Por que estão me olhando assim?”
Leopold disse: “Sim, isso mesmo. E pensar que um homem como você alugaria uma casa barata como a minha para passar suas férias… as coisas não são mais como eram antes…”
Aqueles dois, de lado, viraram a cabeça e riram.
Augusto bateu na cama com raiva: “Do que vocês estão rindo? Eu queria vir de férias? Foi Quentina quem alugou a casa por iniciativa própria! Eu não sabia de nada disso!”
“Eu quis economizar seu dinheiro”, disse a vampira.
“Você não economiza para morar em um ambiente pequeno? E ainda manda o unicórnio sair para trabalhar e fazer dinheiro?”
“Minha família vendeu a terra para investir em imóveis!” Augusto sentiu que enlouqueceria: “O dinheiro da venda agora é usado para investimento em outras empresas! Quando ao unicórnio, ele é adulto! O que há de errado em deixá-lo sair para trabalhar? Ele não pode ser um vadio que fica em casa o tempo todo!”
“Ah, não está se referindo a você mesmo?”
“Eu sou um mago e não um preguiçoso! Faço pesquisas todos os dias! Quer que eu arranque seus olhos? Está cansado deles?”
“Não vi mesmo nenhum resultado de pesquisa de qualquer maneira”, disse Kyfayar.
“E essas duas orelhas decorativas em sua cabeça?”
O jovem lobisomem cobriu suas orelhas peludas: “Isso pode ser chamado de ‘descoberta de pesquisa’? É claramente uma falha!”
“Muitas coisas no mundo são descobertas por engano”
“Vai fazendo poções que fazem crescer orelhas e cauda aleatórias até descobrir uma nova invenção?”
“É uma boa ideia. Existem oportunidades de negócio”, disse Quentina.
“Concordo. Se a promoção for bem sucedida, pode ser um arrivista uma segunda vez”, disse o esqueleto.
De repente, o unicórnio enfiou a cabeça pela janela do quarto. Seu queixo caiu e a cesta com frutos silvestres e cogumelos caíram um após o outro.
Estava olhando para Leopold e não falou por um longo tempo. Augusto pensou que estava com tanto medo que iria correr e gritar pela floresta em pouco tempo.
Inesperadamente, apenas soprou pelas narinas e disse com desdém: “Humph! Nouveau Riche”
(*do francês ‘novo rico’, estilo mais aparente na arquitetura, pelo que entendi aparecem muitos arabescos, formas de folhas e galhos, trabalham também com muito ouro e prata)
“Por favor, se importa de repetir?”, Leopold perguntou.
“As roupas que você veste, na verdade, tem um toque nouveau riche”
O esqueleto olhou para seu manto verde de seda: “O que há de errado com isso?”
“Estilo típico de Augusto, toque nouveau riche”. Ele disse essas palavras pela terceira vez: “Não esperava que se vestisse assim. Não achei que soldados esqueletos invocados usariam isso. Realmente eu o admiro”
“Não fui invocado!”, Leopold ergueu a voz: “Sou o proprietário daqui!”
“Sério? Pensei que, talvez vocês fossem verificar as tendências de Kyafar sobre a busca de ossos, mas não conseguiam se decidir pelo osso certo. Desta forma, Augusto invocou um soldado esqueleto para Kyfayar aprender sobre o número de ossos. Fazendo o esqueleto correr para fora, o lobo seria testado se seria incapaz ou não de se livra do instinto de persegui-lo”
Leopold voltou-se para Augusto: Seu estranho cavalo com um longo chifre na cabeça tem a mente tão fluída que se atreve a dizer qualquer coisa”
O outro acenou com a mão: “É uma virtude viciosa”
“Aquela ponte sobre o rio também é sua?”, perguntou o unicórnio.
“Se você se refere a ponte suspensa no desfiladeiro, é, sim, financiada por mim, então o direito de propriedade deve pertencer a mim”
“Pode consertar? Ou não poderemos voltar. Embora tenhamos outras maneiras de atravessar o rio, é muito problemático”
“O que há de errado com ela? Está quebrada?”
“O que você acha?”
O esqueleto gritou: “Você quebrou minha ponte suspensa?”
“Que negócio é esse de ‘você quebrou’? Sua frágil ponte suspensa estava em um estado lamentável há muito tempo. Admira que não tivesse quebrado antes. Ter permanecido lá foi um milagre”
“Há magia na ponte suspensa. Exceto pela destruição voluntária, não pode ser quebrada mesmo se as condições forem ruins, então deve ter sido quebrada por você!”
Augusto, Quentina e Kyfayar baixaram a cabeça com um coração culpado. Era verdade que a ponte foi quebrada pelo unicórnio, na havia desculpa para isso.
Unicórnio, porque você abriu o pote?
“Não existe tal magia ridícula no mundo!”, o unicórnio não gostou do esqueleto.
“Sim! você, sapo do poço, claro que não sabe de nada! Você quebrou minha ponte suspensa! Como posso fazer com que meus clientes venham para minha casa no futuro?”
“Que preocupação! Ninguém quer vir para uma casa tão degredada no meio de montanha e florestas!”
… e assim…
Augusto e seu grupo foram varridos!