The Dragon and the ‘Princess’ - Capítulo 3 - Retorno
Uther saiu novamente. Suado, foi para a floresta onde havia uma grande cachoeira para meditação.
Depois de se acalmar, correu para a caverna, colhendo um punhado de flores silvestres no caminho de volta, na esperança de animar o outro. Havia lido em um livro que, dando lindas flores a uma senhora e dizer-lhe que era tão bonita quanto elas, as flores lhe permitirão ganhar o favor dessa senhora. Embora a beldade fosse um homem… deveria, mesmo assim, ser… aplicável. O dragão pensou sobre isso, nervosamente, com as flores em suas mãos, mas quando se aproximou de Eudora, percebeu que já havia adormecido. Dormia muito tranquilo, com seus cabelos espalhados no peito, muito parecido com elfos que ele conheceu quando viajou pela Floresta da Árvore da Vida com seus pais, quando era um jovem.
Colocando as flores ao lado da cama do jovem, Uther desligou as lâmpadas ao redor, deixando apenas alguns cristais. Depois de pensar por um tempo, voltou à sua forma original e circulou seu corpo ao redor de Eudora, antes de fechar os olhos. Antes de adormecer, pensou que dormir assim era muito melhor do que dormir em suas pilhas de ouro. Comparado com a beldade, o ouro era frio e duro.
Quando Eudora acordou pela manhã, viu um alta e negra montanha. Após olhar em volta por um tempo, percebeu que era a forma original do Senhor Dragão Negro, que era realmente um ser muito lindo. Todo o seu corpo era preto e brilhante, com garras afiadas e asar robustas – tudo o que um dragão era em seu auge.
Uther abriu os olhos para encontrar o jovem olhando para ele com curiosidade. Balançou a cauda em resposta e disse: “Finalmente acordou. há frutas perto de você se estiver com fome. Se está com medo, posso me transformar de volta a minha forma humana”.
Foi só então que o príncipe notou as flores silvestres ao lado das frutas. Perguntou: “Essas flores são para mim? Obrigado, Senhor Dragão Negro, eu gostei muito. Também gosto muito de sua forma original”.
Uther bateu as asas, timidamente, depois de ouvir suas palavras: “Não há necessidade de me chamar de Senhor, apenas me chame de Uther”.
O outro sorriu e assentiu, dizendo a Uther que também poderia chama-lo de Eudora. Ambos trocaram seus nomes naquela manhã e trocaram grandes gentilezas.
Um mês passou em um piscar de olhos e logo sentimentos mais profundos se desenvolveram. Todas as manhãs, Uther voava para encontrar ervas ou frutas silvestres para Eudora, muitas vezes trazendo uma variedade de presentes para ele que variavam de flores a tesouros dourados. O dragão encontrou muitos livros humanos para Eudora e também contou muitas histórias sobre dragões e outras raças. Tudo isso fazia com que Eudora se apaixonasse ainda mais por Uther.
A voz dele era magnética e as histórias que contava eram muito interessantes. Com tudo isso, não era difícil se apaixonar. Com o passar do tempo juntos, tornou-se cada vez mais atraído pelo Senhor Dragão Negro. O pensamento de viver aqui com Uther pelo resto de sua vida passou por sua cabeça, mas o anseio por seus pais o colocou em um dilema.
Era tarde, um dia, quando Uther, sentado ao lado da cama conforme seu hábito, pegou um livro e começou a ler. A perna de Eudora estava quase completamente curada e agora podia se mover, mesmo que devagar. Devido a isso, Uther saiu para encontrar um ramo de ébano, aparando-o para que o jovem usasse como muleta. Devido a isso, a preferencia de Eudora por Uther disparou.
O dragão também se preparava para mandar Eudora de volta para casa. Mesmo que estivesse muito relutante de desistir do outro, ainda levou o jovem à praia conscientemente. Eudora usava o mesmo vestido que usava quando se encontraram pela primeira vez ali. Apesar de Uther preparar um luxuoso traje masculino para ele, o outro recusou, dizendo-lhe que era uma princesa. Não teve escolha, apenas trazer algumas joias para que pudesse fazer Eudora parecer mais deslumbrante.
Depois de completar todos os preparativos, Uther tornou-se um enorme dragão negro e abaixou-se para que Eudora pudesse subir em suas costas. Então, ele voou para o continente. Para Eudora, era uma nova experiência estar a bordo de um dragão. Uther diminuiu muito a velocidade em que ia, fazendo um voo suave e constante. Isso permitiu que o jovem analisasse cuidadosamente a vista de tirar o fôlego enquanto passavam pelo mar, por baleias gigantes, grupos de golfinhos e outros peixes que vinham saudá-los.
Quando uma barreira de recifes de coral entrou em sua visão, só então Eudora percebeu que estavam prestes a chegar ao continente. Isso também significava que ele e Uther estavam prestes a terem seus caminhos separados. O sentimento contraditório o fez perceber que havia se apaixonado por Uther, este cuidadoso, gentil e um tanto solitário, dragão negro. Não sabia o que o outro faria ou o que estaria pensando. Será que ele também gosta de mim? Eudora balançou a cabeça, tentando deixar o dragão longe de sua mente, tentando fazer seu coração parar de bater tão rápido, mas foi em vão.
Após chegarem ao continente, Uther encontrou uma área remota para pousar. Transformando-se em humano, perguntou ao redor como encontrar o caminho mais próximo para a cidade, ao mesmo tempo que procurava uma carruagem. Feito isso, ele levou o jovem a uma taverna e comprou comida, na esperança de aliviar o cansaço de Eudora enchendo seu estômago. Para um dragão de pele robusta, como ele, uma longa jornada através do mar não era problema, porém humanos eram diferentes. Em comparação, são criaturas frágeis. Uther lembrou-se do conhecimento que havia adquirido sobre humanos em um livro enquanto pedia uma refeição ao dono da taverna.
O dragão deu um bife bem corado a Eudora. A luz da calma atmosfera pousou no jovem enquanto ele se sentava calmamente à sua frente, bebendo também o caldo quentinho na tigela e comendo o gostoso bife que tinha sido dado a ele. Ver Eudora assim fez o coração de Uther amolecer. O pensamento que poderiam estar apaixonado de repente entrou em sua mente. Durante o tempo em que passaram juntos na caverna, começou em um ponto em que liam sozinhos, sem incomodar um ao outro, até o ponto, sem saber, em que se aproximaram e até dormiram juntos depois que liam, um para o outro. Mesmo até recentemente, quando Eudora conseguiu finalmente andar por aí, os dois foram passear perto da margem da falésia, observando vaga-lumes e até caçando juntos.
Embora o outro fosse conhecido como uma princesa, recebeu uma educação privada, exigida para um sucessor da família real. Uther percebeu isso quando viu que os braços do outro eram magros e musculosos. Embora sua perna estivesse ferida, ainda podia ver poder e graça na forma como o outro tinha lidado com a presa que havia sido abatida. Seus sentimentos cresceram, dia a dia, depois de se darem bem, apesar de eles mesmos não saberem disso. Não foi até eles perceberem que logo estariam separados que seus sentimentos começaram a ser descobertos.
Depois de pensar bem, Uther finalmente entendeu isso e estava pronto para confessar seus sentimentos a Eudora, esperando que o jovem pudesse concordar e vir ficar ao seu lado. Mas e se Eudora o rejeitasse? Enquanto pensava repetidamente, chegaram de carruagem ao país de Hessel. A partir do momento em que entrou no palácio, o dragão foi dominado por uma sensação indescritível de familiaridade. Só mesmo quando Eudora apresentou seu pai a ele, o dragão teve a certeza de que a pessoa na frente dele era a princesinha que ele conheceu quando era muito mais jovem.
Por essa razão sentiu que tinha sido o destino que havia movido suas engrenagens, fortalecendo sua resolução de confessar a Eudora.