The Dragon and the ‘Princess’ - Capítulo 4 – Confissão
Quando a noite caiu, Uther usou sua magia para verificar a detecção de transeuntes enquanto se esgueirava para a janela do quarto de Eudora, que já havia tomado um banho e estava com um pijama solto. Pegou um livro para se distrair depois que não conseguia parar de pensar no quanto sentia falta do Senhor Dragão Negro.
Após ler menos de duas páginas, a pessoa que ele tinha em mente, de repente, saltou por sua janela. Isso fez Eudora se perguntar se estava começando a ter alucinações por causa de seus anseios.
Felizmente, Uther não o deixou atordoado por muito tempo, falando diretamente: “Eudora, tenho algo a dizer. Eu gosto de você. Podemos ficar juntos?”
Bang!
Eudora não percebeu quando o livro caiu no chão. Estava chocado demais com a confissão repentina de Uther. O dragão, por outro lado, estava cheio de arrependimentos. Pensou que deveria ter sido mais cuidadoso e se preparado mais, e que deveria ter trazido um buquê de flores da lua ou várias pedras preciosas. Acontece que não conseguia se segurar mais.
Quando ficou no quarto de hóspedes preparado pelo imperador e sua esposa, percebeu que não estava acostumado a dormir mais sozinho. Esse ansioso sentimento o consumia, noite adentro. Não conseguindo mais aguentar esse sentimento em seu coração, correu para Eudora para expressar seus pensamentos, que há muito atormentava sua mente.
O silêncio caiu sobre os dois no quarto e Uther estava começando a lamentar sua grosseira confissão. Eudora não reagiu.
“Você promete ser minha companheira?”, o dragão perguntou novamente depois de ver que o outro tinha congelado.
Eudora voltou ao presente depois, abaixando a cabeça, sussurrando sua vontade de aceitar. Afinal, era uma coisa feliz ser confessado por aquele de quem você gosta. Era ótimo que o gentil e poderoso Senhor Dragão Negro gostasse dele de volta.
“Eu te amo, Eudora…”, Uther o abraçou depois de ouvir sua resposta: “Infelizmente não preparei nada… nem flores, então devo te compensar da próxima vez. Prometo que farei algo”.
O outro não disse nada sobre isso, mas Uther levou sua promessa a sério. Desde então, a cada dia que passavam juntos, Eudora sempre receberia flores dele.
“A propósito, ainda tenho algo a dizer. Você se lembra do casal dragão que veio até você quando era muito jovem?”, Uther perguntou.
“Foram eles quem propuseram que eu fingisse ser uma princesa para evitar a maldição causada por uma magia negra, assim ouvi de meus pais. Foi graças a eles que cresci saudável. O que há com isso? Porque me perguntou se eu me lembro?”
“Reconheci seus pais depois de entrar no palácio. Quando criança, tinha acompanhado meus pais a este lugar antes. Na época, você ainda era uma criança, mas pensei que tinha uma grande beleza mesmo assim”.
“O casal de dragões era seus pais? Você me deu uma escama de dragão?”, Eudora ficou surpresa.
“Sim. Parece que estávamos destinados a ficar juntos, já há muito tempo. Quando era criança, deveria saber, de alguma forma, que você seria meu companheiro predestinado, então eu lhe presenteei com a escama”. Uther começou a falar sem sentido: “Também é possível que minha escama guiasse você para mim, o que demonstra que também está destinado a ser meu”.
Eudora retrucou: “Que bobagem. Como pode existir algo tão abstrato assim? Eu era tão jovem, não tem como você prever tudo isso”.
Uther respondeu seriamente: “Er, para ser franco, sempre pensei que você era uma menina, mas mesmo assim, estou muito grato por ter te dado minha escama para que o tempo pudesse trazê-lo para mim”.
Eudora pensou por um momento em suas palavras e sentiu que havia alguma verdade em tudo isso. Se ele não tivesse mantido a escama de dragão por perto, talvez tivesse morrido no mar e nunca tivesse a chance de conhecer Uther. O destino é realmente incrível e Eudora se sente quente quando pensa nisso.
A atmosfera estava perfeita e não estava claro quem fez primeiro seu movimento, mas eles se beijaram naturalmente. Suas línguas se emaranharam, trocando amor um pelo outro. Fora d janela, as estrelas brilhavam intensamente enquanto uma brisa soprava no quarto, batendo sobre as pilhas de papeis cheios de poemas, levando-os ao chão enquanto o quarto estava cheio de sons lascivos e úmidos, respirações fracas, pois um novo capítulo em sua história estava apenas começando.