The Pervert and the Yandere - Capítulo 8 - Não quero que morra
*nome real deste capítulo: Não quero que morra pelas minhas mãos no futuro
(*conteúdo sensível: menção de assassinato, crime, morte)
“Eu gosto de você há muito tempo, por favor, seja meu namorado”. A expressão de Lin HaoMiao era séria, apenas muito estranha com a cena trágica de poças vermelhas ao redor.
WenWen sentiu que provavelmente estava doente, e agora tinha que admitir que a pessoa na frente dele também estava doente. Ele retirou a mão um tanto sem jeito, puxou a adaga cravada naquele crânio e esfregou duas vezes na grama para limpar o líquido pegajoso.
Todos os jogadores deste mundo eram mercenários, aventureiros, assassinos, eram todos do ‘mundo de fora’, nenhum deles tinha uma identidade adequada. Além disso, devido aos demônios da floresta profunda, dois cadáveres não atrairiam a atenção de ninguém. Sem dizer que, o cheiro de sangue era tão forte, que seriam comidos por bestas mágicas em alguns dias.
WenWen se levantou, deu uma última olhada no homem caído no chão, se virou e se preparou para voltar para a cabana onde estava hospedado.
Lin HaoMiao se apressou em se levantar: “Onde você está indo? Vai se lavar? E o que fazer com os corpos?”
O outro se virou hesitante: “Você…”
“Posso ir com você?”. Ele estava um pouco ansioso: “Se você não quiser, vou segui-lo sem você me notar. Sou muito bom nisso”
“… Vamos juntos”
Lin HaoMiao, que teve o sinal verde, estava animado para seguir WenWen por todo o caminho de volta para aquela cabana. Ele apenas descobriu que as feras mágicas originais do entorno foram todas eliminadas por eles antes.
WenWen voltou para a casa, só então percebeu todo o sangue em seu corpo e riu amargamente: “Que estranho, toda vez que eu mato alguém, por que você vê?”
“Da última vez, você disse que levaria o lixo. Mais tarde a polícia bateu à porta, pensei que você realmente fosse para a cadeia, nos dias seguintes, em casa, eu estava ansioso a ponto de morrer, não conseguia dormir…”
“Você é uma pessoa estranha. Não tem medo? Eu matei gente com minhas próprias mãos, e mais de uma”
Lin HaoMiao respondeu honestamente: “Como posso ter medo? Eles se atrevem a trair seus sentimentos. Eles merecem morrer, você os matou com razão!”
“Mas, você…”. WenWen abriu a boca e, surpreendentemente não sabia o que dizer. Demorou muito até que finalmente dissesse: “… Esqueça”
Ele pegou um pedaço de pano usado e enxugou cuidadosamente a lâmina na mão.
O sol estava brilhando pela janela, iluminando o rosto manchado de vermelho de WenWen. Lin HaoMiao apenas se sentiu lá, olhando para aquele rosto, parecendo fascinado.
“Por que você está me encarando?”
“Admirando você… você é a pessoa mais bonita que eu já vi…”
“Eu tenho sangue por todo meu corpo agora, você enxerga isso? Isso parece bom?”. A lâmina polida refletiu a aparência atual de WenWen, se uma pessoa normal visse isso, provavelmente, morreria de medo.
“Sim, você está ótimo”
“…”
Desistiu de discutir isso com Lin HaoMiao. WenWen tocou sua bochecha, tudo já estava seco – este era o sangue de Zhao Meng, aquele chamado de Chen Su teve sua garganta cortada por trás, então seu sangue nem mesmo caiu sobre ele.
“Eu não gosto disso”. WenWen fechou os olhos e suspirou. Nunca havia compartilhado seus sentimentos com ninguém, mas agora ele meio que queria fazer isso, talvez porque Lin HaoMiao fosse o único que conhecia seus ‘segredos’: “Eu não quero matar pessoas, mas eles não me amam mais. Disseram que sempre me amariam, não importasse o que. Mas eles mudaram. Então eu tive que mata-los, não podia deixar que eles amassem outra pessoa”.
Ele fez uma pausa antes de perguntar: “Por causa disso, você acha que eu sou doente?”. Os lábios de WenWen tremeram um pouco: “Pessoas como eu não nascem para ser amadas pelos outros”
“Eu… eu…”. Lin HaoMiao respondeu ansiosamente, estendendo a mão para segurar o rosto frio de WenWen: “Fique comigo e eu vou te amar para sempre. Nesta vida, na próxima, não importa quando”
“Todos eles prometeram isso!”. WenWen, ao ouvir a palavra ‘amor’, tremeu visivelmente. Ele abriu seus olhos, a voz um pouco rouca: “Não sou normal, meu desejo de monopolizar é insuportável. A princípio você vai sentir muito bem, mas depois de um tempo, não será capaz de suportar como todo mundo. Somos vizinhos há algum tempo… e agora esta coincidência, nos encontrando nesse mundo estranho, eu não quero que você morra pelas minhas mãos no futuro”