The Unamployed Assassin - Capítulo 1 - Desemprego
Prefácio de uma linha: Se você está buscando algo sério, não é aqui que vai encontrar.
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Era uma vez um assassino cujos olhos eram escuros e cuja espada era fria.
Ele era um assassino de primeira linha. Para matar, aprendeu habilidades de corpo leve, armas escuras, veneno e até sedução.
Aprendeu, por quinze anos, a arte de matar e, finalmente, estava pronto para sair para o mundo, como uma espada afiada prestes a sair da bainha.
No entanto, antes mesmo de receber sua primeira missão, seu mestre deixou o palco.
Seu mestre era um príncipe ambicioso; uma pessoa muito inteligente e muito intrigante. E porque ele era muito inteligente, muito ambicioso, morreu no caminho para lutar pelo poder.
O mestre morreu e seus seguidores foram dispersados. Uma vez que o príncipe caiu, as pessoas da residência se espalharam como baratas. Aqueles que puderam correr, correram. Aqueles que puderam ser pegos, foram pegos. Ao cair da madrugada, não havia nenhuma sombra dentro da residência.
Naturalmente, o assassino fugiu.
Em relação ao seu mestre, bem – ex-mestre para ser exato – ele realmente não tinha nenhuma afeição. Desde o momento em que entrou na residência até agora, encontrou-se com o mestre apenas duas vezes.
A primeira foi quando recém chegou na propriedade; a segunda foi a última, quando o mestre seguiu seu próprio caminho. A única impressão que tinha daquela pessoa era somente um par de olhos que queimavam de ambição.
Mesmo assim, a morte de seu mestre o deixou muito triste. Afinal, ele era apenas um pobre assassino sem um tostão no bolso, sem emprego; agora estava muito bem a caminho de morrer de fome.
Mas, procurar emprego era tão difícil. O assassino colocou as mãos nas mangas e caminhou tristemente pelas entradas no inverno frio.
Sim, ele era um assassino de primeira linha, mas nunca havia matado antes. Sem experiência e sem fama, ninguém queria contratá-lo para matar pessoas.
Ficou desempregado, passou de assassino doméstico, sem dinheiro mas sem problemas, com boa comida e agasalhos, a assassino desgarrado, também sem dinheiro, sem comida boa e sem agasalho para vestir.
Porque ele não mudou de carreira quando finalmente estava livre e escolheu um emprego limpo para contribuir com o país e ajudar o povo? O problema é que ele foi treinado como assassino desde o cinco anos, praticando todos os dias para matar pessoas; não sabia fazer mais nada.
Na indústria de assassinos, era impossível colocar anúncios descaradamente na rua para atrair clientes. Portanto, o assassino só poderia escolher o método mais estúpido: ir a famílias ricas ou de prestígio, que pareciam ter muitos inimigos, uma por uma, e fazer sua venda: “Você tem algum inimigo? Uma cabeça vale cem taéis”.
Ele passou por dezenas de casas nos últimos dois dias e a resposta mais comum era: “Alguém venha! Há um assassino!” E a segunda era: “Seu psicopata!”
O assassino olhou para as três moedas solitárias em suas mãos e agachou-se no telhado com uma cara triste. Que preocupante. Realmente, realmente preocupante.
Mas de nada adiantava se preocupar, o assassino suspirou, levantou o ânimo, enfiou as três moedas no bolso e deu um tapinha nelas, depois foi para a casa ao lado tentar a sorte.
“Você tem algum inimigo? Uma cabeça custa cinquenta taéis”.
Sim, o assassino havia aprendido com os fracassos anteriores. Sentiu que o preço imposto era muito alto. Quanto mais ricas as pessoas eram, mais mesquinhas se tornavam, então ele decidiu baixar o preço.
A beldade na cadeira de rodas lentamente virou a cabeça e olhou para ele uma vez. Diante de um assassino que invadiu a casa pela janela, o dono estava muito tranquilo, nem gritou de pânico nem o chamou de psicopata. Apenas olhou para o outro friamente: “Cinquenta taéis?”
“Sim. Sim”. Abaixar o preço foi realmente útil; o assassino finalmente viu um raio de esperança depois de muita luta. Ele balançou a cabeça como uma galinha bicando arroz: “Se você tem muitos inimigos posso te dar um pacote de descontos”.
“Não, obrigado”.
O raio de esperança do assassino de repente perdeu um interesse e fechou os olhos, esperando que o intruso saísse.
O pato estava tão perto da boca, como ele poderia deixá-lo voar para longe? O assassino ficou ansioso e puxou a manga do outro: “O preço é negociável”.
“Eu não tenho nenhum inimigo”. Zhao Huai baixou os olhos e olhou para a manga. As mãos deste pequeno assassino eram muito bonitas, seus dedos pareciam finos, mas fortes, e também eram brancos.
O assassino soltou a manga, desapontado. Embora estivesse muito relutante, no ramo de assassinos de aluguel, o empreiteiro deve estar disposto. Não era como se ele pudesse pressionar uma faca em seu pescoço e exigir uma transação.
“Mas posso contratá-lo como meu guarda-costas”. Zhao Huai sorriu lentamente.
O assassino balançou a cabeça: “Assassinos também têm seu orgulho”.
“Cinquenta taéis”. O homem ofereceu preguiçosamente: “Cinquenta taéis por mês, alimentação e acomodações incluídas”.
“Fechado!” O assassino respondeu na velocidade da luz, apenas com medo de abrir a boca um pouco mais devagar para que o novo empregador não se arrependesse.