The Unamployed Assassin - Capítulo 2 - Iniciante
E assim, o assassino profissional, frio e descolado, confuso, tornou-se um guarda-costas profissional, sem nenhuma semelhança com frio e descolado.
Foi só que…
“Já que sou guarda-costas, porque tenho que cuidar de você também?” O assassino seguiu a ordem de Zhao Huai e empurrou sua cadeira de rodas para se aquecer no sol enquanto murmurava reclamações.
“Você é guarda há mais de um mês, já pegou algum assassino?” Zhao Huai perguntou calmamente.
“Não”. A voz do assassino estava um pouco baixa.
“Você pegou algum ladrão?”
“Não”. A voz do assassino se tornou mais baixa e culpada: “Mas se eles não vierem, como eu posso pegá-los?”
Não era como se ele quisesse amarrar alguém, trazê-lo para a mansão, e forçá-lo a ser um matador ou ladrão, certo?
“Ainda assim você continua recebendo meu dinheiro e comendo meu arroz, não se envergonha de você mesmo?” Zhao Huai nem se preocupou em responder e continuou provocando, pergunta atrás de pergunta ao mesmo tempo, nem mesmo se esqueceu de levantar a mão preguiçosamente e sinalizar para o assassino fazer a volta com a cadeira para que ele pudesse ficar ao sol mais confortavelmente.
“Não”. O assassino respondeu por reflexo, mas então vendo o olhar apático de Zhao Huai, ele relutantemente mudou seu tom: “Tudo bem, só um pouquinho, só um pouquinho. Mas como é que não vejo outros guarda-costas encarregados de cuidar de você?”
“Porque você é um iniciante”. O homem falou sem sentido, sem mudar as expressões: “O recém-chegado deve trabalhar duro e assumir as tarefas”.
Ué, era esse o caso? O assassino olhou para seu novo patrão com olhos incrédulos. No entanto, essa era a primeira vez que ele trabalhava em um emprego decente, então, quer o empregador falasse a verdade ou não, só poderia aceitá-lo com o coração azul.
“Minhas pernas estão um pouco frias, vá buscar um cobertor”. Disse o empregador.
O assassino descontente entrou na casa para pegar um cobertor e colocá-lo no empregador. Ele não pôde deixar de cutucar curiosamente a coxa do outro: “Ainda sente frio assim?”
Zhao Huai deu a ele um olhar estranho: “Claro, minhas pernas só ficaram feridas, não paralisadas”.
Com a forma como esse homem ficava sentado na cadeira de rodas o dia todo, ele pensou totalmente que suas pernas estavam paralisadas. O assassino murmurou em sua cabeça, mas não ousou dizer em voz alta. Em vez disso, perguntou: “Suas duas pernas estão feridas?”
“Não, apenas uma”. Zhao Huai esticou a perna boa e deu um chute no assassino: “Esta está bem”.
“Tudo bem, porque esta me chutando?” o assassino ofendido olhou para ele. Deu alguns passos para trás, mas ainda perguntou curioso: “Então porque fica sentado nessa cadeira o tempo todo? Porque não usa muletas?”
“Porque sou preguiçoso”. Zhao Huai respondeu sem um pingo de vergonha.
O assassino se sentiu sufocado.
Por um lado, ele secretamente insultou seu mestre preguiçoso. Mas, por outro lado, não podia deixar de pensar que, quando tivesse dinheiro como o patrão, mesmo que suas pernas estivessem intactas, ainda escolheria sentar-se em uma cadeira de rodas para poder mandar que as pessoas o empurrassem para onde ele quisesse.
No entanto, com seu salário atual, mesmo que ele trabalhasse até a morte nos próximos 200 anos, não seria capaz de ganhar tanto dinheiro.
“Vá descascar uma pera para mim, estou com sede”. O patrão rico maldosamente continuou a falar, o assassino teve que segurar sua amargura e foi descascar pera.