The Unamployed Assassin - Capítulo 3 - Início
“Pequeno Feishuang, mostre-me uma dança de espada”. O infeliz empregador fazia muitos pedidos estranhos todos os dias.
O assassino não se preocupou em abrir os olhos: “Eu sou um assassino, não um artista de rua. E não me chame de ‘pequeno Feishuang’, onde é que eu sou pequeno?”
É isso mesmo: o assassino tinha um nome. Seu nome é Zhao Feishuang, foi convenientemente dado pelo mentor do assassino no passado.
(o sobrenome Zhao tanto do assassino quanto do patrão com certeza é intencional do autor)
Depois que o infeliz empregador soube seu nome, continuou provocando-o, gritando aqui e lá ‘pequeno Feishuang’.
Como um assassino, o homem era magro, mas como praticava artes marciais, seu corpo era coberto por finas camadas de músculos bem proporcionados e lisos, lindos como a faca afiada em sua mão.
Seu rosto era bastante magro também. Se Zhao Huai pudesse fazer um comentário sobre isso, definitivamente diria algo…
“Dez taéis”. Zhao Huai comeu a pera e falou com voz preguiçosa.
O assassino estendeu a mão cautelosamente, afinal, não era como se esse empregador infeliz não pudesse se virar e retirar o dinheiro em um piscar de olhos. Somente quando ele sentisse o peso das pratas e as enfiasse nas mangas, elas estariam seguras.
O assassino não sabia nenhuma dança de espadas; ele era um assassino e o que havia aprendido era sobre matar pessoas de maneira simples, limpa e mortal, um golpe por uma vida.
Entretanto, por causa de ter nascido com uma ótima aparência, movimentos ferozes tomavam uma forma diferente. Quando o jovem espadachin de cabelos pretos se posicionou no jardim, balançando uma longa e fria faca em meio a folhas e flores caídas enquanto dançava em torno de sua espada, era tão bonito, proporcionando uma cena tão bela, muito agradável aos olhos.
O infeliz empregador ficou satisfeito.
O assassino executou mais dois movimentos e guardou a faca: “Minha habilidade marcial não era para ser mostrada a estranhos, mas agora eu mostrei a você. Não tem nenhuma recompensa?”
“Não”. Zhao Huai rejeitou friamente, pegando uma maçã e estendendo: “Aqui está sua recompensa”.
“Tão mesquinho”. O outro murmurou enquanto pegava a maçã e começava a mordisca-la.
“Só balançando os braços e as pernas um pouco já rendeu dez taéis e você ainda ousa me chamar de pão-duro?”. Zhao Huai jogou outra maçã nele e perguntou curiosamente: “Para que você está economizando tanto dinheiro?”
“Casamento”, respondeu o assassino com maçãs na boca: “Ouvi dizer que casar é caro”.
Só não sabia quando economizaria o suficiente para arranjar uma esposa, pensou o assassino com tristeza.
Zhao Huai silenciosamente colocou de volta a bolsa de dinheiro que acabara de tirar, e disse amargamente: “Seu salário do próximo mês está cortado”.
“Porque?”, os olhos do homem se arregalaram, quase engasgando com a maçã.
“Missão designada pelo empregador, você não completou seriamente e até pediu recompensas”. Zhao Huai murmurou friamente.
“Não”, o assassino jogou fora os pedaços de maçã: “Que tal eu mostrar mais uma vez?”
“Não quero mais ver”. O infeliz empregador era tão difícil de agradar.
Mas, pelo salário do próximo mês, o assassino jogou fora sua dignidade: “Que tal eu te dar uma massagem?”
O infeliz empregador pareceu vacilar e respondeu vagamente: “Então, vamos ver seu desempenho”.
O assassino se aproximou e massageou seu ombro, ele sentiu que se parecia muito com um velho cavalo trabalhador, sofrendo diligentemente em silêncio.
“Casar com uma mulher é um aborrecimento”. O outro falou sem rumo: “Você deve ter uma casa, joias, sedas e brocado, então tem que persuadir e mimar a pessoa, nunca pode prejudicá-la nem um pouco”.
Claro, muitas mulheres boas ainda existem neste mundo. O pequeno assassino era tão bom, tão bonito. Se ele quisesse se casar com uma esposa, mesmo sem casa, sem fama, sem nome, sem joias nem brocados, muitas moças ainda estariam dispostas a se casar com ele. No entanto, Zhao Huai não pretendia dizer essa parte.
“Eu sei; é por isso que estou tentando economizar”. O assassino respondeu sem hesitar.
Sinceramente, ele nem sabia de que tipo de garota gostava. Tudo o que ele queria era um lar.
Começou a receber seu treinamento em uma idade jovem. Se não praticasse dia e noite, não teria permissão para comer. Quando ficava doente ou ferido, não recebia nenhuma palavra de conforto ou cuidado, apenas uma tigela de remédio preto e amargo era colocada em suas mãos e mesmo isso não estava disponível sempre.
Caso tivesse uma casa, quando adoecesse ou se machucasse, mesmo que ainda tivesse que beber uma tigela de remédio preto e amargo, poderia ganhar um pedaço de fruta seca doce ou um beijo gentil depois. Pensando até aqui, os olhos do assassino inconscientemente revelaram um pouco de nostalgia.
Achei fofo!